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06 Setembro
2019

Palestrante fala de propósito e inovação para empreender com sucesso

06/09/2019

Os ambientes de negócios estão mudando. Com clientes mais empoderados, imediatistas e atentos ao bem-estar do planeta, o desafio é saber se adaptar e inserir as empresas neste novo contexto. Foi com esse objetivo que o Sinduscom Vale do Taquari e o Sebrae realizaram nesta quinta-feira (5), na sede da Acil, a palestra com o designer especialista em Economia Criativa e Cidades Criativas, Marcos Batista. Mais de cem pessoas prestigiaram o evento, o qual integrou o Circuito de Transformação do Mercado Moveleiro e teve o apoio da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Instituto Senai, Movergs, Sindimóveis, Abimóveis e Promob. Ao dar as boas-vindas, o presidente do Sinduscom VT, José Zagonel, reforçou: “as empresas que não inovarem automaticamente estão fora do mercado, não sobrevivem”.

Para o palestrante, o desafio é empreender com propósito e inovação. Batista afirmou que é preciso ter uma visão mais ampla, compreender as mudanças que ocorreram ao longo dos tempos, chegando até a era pós-digital e as novas demandas do mercado. “É preciso proporcionar experiências ao cliente, entregar valor nos produtos e serviços e saber identificar a diferença que a sua empresa faz na vida das pessoas”, destacou. 

Ao citar o que valia no mundo da economia tradicional, onde existia um monopólio de mercado, e o que é realidade na realidade atual, citou novos modelos de negócios e os classificou como parte de um monopólio social e no qual a economia colaborativa é soberana. “Essa transformação vai chegar em todas as áreas, inclusive na construção civil e no mobiliário. Estamos tirando o foco do substantivo para o verbo: eu não vendo a cadeira, mas o sentar, não o imóvel em si, mas o morar, não importa onde eu estou”, exemplificou Batista. Lembrando a desmaterialização do consumo, a importância dada ao acesso em detrimento da posse e de uma agenda de vínculo e relacionamento com o cliente, observou a velocidade dos novos hábitos.

Apesar de reconhecer que a ruptura não é tarefa fácil, salientou que a adaptação é necessária. O palestrante chamou o processo de metamorfose empreendedora e apontou: “a comunicação não é mais top of mind, mas top of heart, ou seja, falar com o coração; a gestão do poder/ego é substituída por liderança e espiritualidade; e o comportamento que antes era individual, é coletivo”. Para ele, nossas empresas passarão a ser conhecidas pelo tamanho dos problemas resolvidos, das transformações provocadas e das experiências proporcionadas.